Friday 16 December 2011

Vulgus amicitias utilitate probat

Amamos o mundo demais; Deus muito pouco; nosso vizinho nada em absoluto, ou para nossos próprios fins. Vulgus amicitias utilitate probat. A coisa principal que respeitamos é nossa comodidade; e o que fazemos é por medo de punição mundana, por vanglória, louvor dos homens, estilo, e por esses cumprimentos, não por Deus. Nem conhecemos Deus corretamente, nem o buscamos, amamos ou adoramos como deveríamos. E por esses defeitos, nos envolvemos em uma multidão de erros, nos desviamos desse amor verdadeiro e adoração de Deus: o que é uma causa para nós de infelicidades indizíveis; incorrendo em ambos os extremos, tornamo-nos tolos, loucos, sem noção




We love the world too much; God too little; our neighbour not at all, or for our own ends. Vulgus amicitias utilitate probat. The chief thing we respect is our commodity; and what we do is for fear of worldly punishment, for vainglory, praise of men, fashion, and such by respects, not for God's sake. We neither know God aright, nor seek, love or worship him as we should. And for these defects, we involve ourselves into a multitude of errors, we swerve from this true love and worship of God: which is a cause unto us of unspeakable miseries; running into both extremes, we become fools, madmen, without sense

Robert Burton, Anatomy of Melancholy (1621), section IV, membrane I, subsection I

No comments: